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Crítica: Em reestreia, CQC aposta em Calabresa
Crítica: Em reestreia, CQC aposta em Calabresa

Crítica: Em reestreia, CQC aposta em ficção e Dani Calabresa decepciona ao reformar Furo MTV - 1 (© Divulgação Band)
 
 
 
 

 

Por WALLACE CARVALHO

RIO DE JANEIRO - Nos últimos três anos, o “CQC” perdeu as três maiores estrelas de seu elenco pelos motivos mais diversos: Danilo Gentili (ganhou um programa solo), Rafinha Bastos (pediu demissão após ser afastado) e Rafael Cortez (contratado pela Record).

Após um 2012 apagado, a direção contratou Dani Calabresa e um roteirista do “Furo MTV” para turbinar o humorístico. Na estreia da temporada 2013, a produção apostou pela primeira vez em ficção e se saiu muito bem nessa área.

A ideia de apostar na hipotética rixa entre a nova integrante e a veterana Mônica Iozzi rendeu bons momentos e contou ainda com a luxuosa participação de Sabrina Sato.

O mesmo não se pode dizer da participação da loira na bancada. Engessada e pouco à vontade, a humorista não conseguir fazer uma dobradinha perfeita com Oscar Filho, Marco Luque e Marcelo Tas. As piadas foram muito fracas e não funcionaram. Alias, o programa ganharia muito se Dani ocupasse a vaga de Filho no estúdio.

O VT mostrando que a esposa de Marcelo Adnet não tem talento para as reportagens “sérias” da atração ficou muito fake e foi tão ou mais sem graça que seu quadro de estreia onde ela apareceu comentando e satirizando fatos ocorridos durante as férias da trupe. Pareceu uma cópia mal feita do “Furo”, seu antigo programa na MTV.

No mais, o humorístico se mostrou bem afiado com destaque para Felipe Andreoli enganando a imprensa internacional ao se passar por argentino e dar declarações absurdas no anúncio do novo Papa e Maurício Meirelles tentando sabatinar o deputado Marco Feliciano, o polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Além da ficção, o programa mostrou que pretende deixar as pautas de celebridades para o “Pânico” e investiu em temas sérios como a campanha “Não foi acidente” - movimento contra embriaguez no volante – e a diferença no gerenciamento de danos causados por catástrofes naturais entre o Brasil e o Japão.

O tom mais sóbrio do humorístico fez com que o telespectador não sentisse muita falta de Cortez. Apesar das novidades, o “Top 5” foi a cereja do bolo e continua sendo o melhor momento dos “homens de preto”.

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